***Resenha traduzida do site italiano www.psicologia.io
No Ocidente está em curso uma tendência que se pode estender a todo o mundo globalizado: a atividade sexual vem diminuindo constantemente, especialmente entre os mais jovens, enquanto a idade média da primeira relação sexual aumenta. Nem mesmo o advento dos aplicativos de namoro corrigiu esse rumo, que até mesmo se mostram contraproducentes. E, no entanto, ainda não se construiu um verdadeiro debate em torno de uma questão tão crucial, inédita e cheia de implicações. Qual é a origem dessa renúncia? E como é possível que um fenômeno dessa magnitude ocorra em uma sociedade que, graças à revolução sexual, parecia ter se libertado de tabus e constrangimentos? O psicanalista Luigi Zoja tenta responder a essas questões, partindo dos números e indo em busca das motivações profundas de uma "fuga da intimidade dos corpos" geral, na tentativa de trazer finalmente a sexualidade de volta ao centro do discurso.«Hoje encontramos infinitas "prefigurações" do desejo sexual. Já não vêm de dentro da personalidade, como o que chamamos de eros, mas chegam até nós já embalados pelo mercado, ou pela pressão de determinados grupos. Trata-se de uma liberdade total apenas na palavra, que na prática muitas vezes é vivida como prisioneira do corpo e das suas funções”.
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"O mais miserável escravo é aquele que pensa que é livre". W. Goethe
Tratei dessa questão na postagem 'Niilismo Sexual: Liberação, Alívio e o Nada' (clique para ler já).
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