A Revolução Francesa de 1789 desencadeou matança tenebrosa, até que Napoleão Bonaparte enfim tomou o poder com força militar, depois proclamou-se imperador, acabando com a tenebrosa e inútil guerra civil, e disseminando, através de suas invasões, os valores anti-nobreza (e inimigos da ordem feudal) por toda a Europa. Esses ideais por muitos foram reconhecidos como representantes dos interesses da "burguesia" (aspas pra não se somar aos clichês vazios usados e repisados de interpretações trazidas pelo século XX).
Mas atenção! Nem só as classes ditas "nobres" perderam seu gigantesco, absurdo e opressor poder político e econômico, pois havia sempre, a acompanhar toda nobreza monárquica, grande séquito de bajuladores, de parasitas e de aproveitadores das benesses várias propiciadas pela proximidade com os bem-nascidos, cujo "sangue azul" vinha por nascimento. Numerosíssimos sugadores de dinheiro público, que a nova ordem escorraçava das cercanias do poder, ainda que, enquanto classe muitos tenham escapado da guilhotina, seja porque não eram tidos como poderosos como aqueles a quem bajulavam, seja porque se esconderam, como ratos que sempre foram.
O que foi feito desses outrora privilegiadísimos parasitas?
Que força política poderia canalizar, dar conta de tal ressentimento contra a ordem imposta à força por Bonaparte?
Nas muitas guerras do sėculo XIX interesses dessa ordem se debateram. Pra Karl Marx, o capitalismo "trazia as sementes de sua própria destruição" (como toda etapa histórica), e ele previa que uma sociedade capitalista avançada chegaria um dia a tal exacerbação de contradições internas, da qual decorreria a libertação da classe trabalhadora e o fim do mundo burguês.
Como é sabido, essa profecia jamais se realizou em parte alguma deste planeta.
A "revolução russa" de 1917 levou ao poder os bolcheviques que se auto-proclamavam "marxistas". Exterminaram a nobreza russa, e alegando fazê-lo em nome da "classe operária, a derradeira força portadora da mais igualitária e justa das formas de organização social e econômica". Palavras ditas por Marx.
Todavia, sequer existia uma classe operária russa em 1917. Aquela tão extensa nação era quase só agrícola, feudal.
QUAIS INTERESSES DE CLASSE ESTARIAM POR TRÁS DA SUBLEVAÇÃO RUSSA DE OUTUBRO DE 1917?
Não eram burgueses, pois logo se declararam inimigos de toda a burguesia mundial. Usavam palavras de ordem tiradas dos marxistas, tendo mesmo se apropriado do termo "comunismo".
Não eram representantes dos camponeses, tampouco.
Nas décadas que se seguiram, impuseram a vastas regiões da Europa e da Ásia um totalitarismo sanguinário, policial, e assentando nos círculos próximos aos centros de poder nacional crescentes contingentes de parasitas, bajuladores, vampiros a sugar a massa trabalhadora sempre excluída do acesso às benesses dos "partidos comunistas".
Desde a tomada do poder em Moscou proclamaram seu ódio à burguesia internacional.
Mas atenção! Nem só as classes ditas "nobres" perderam seu gigantesco, absurdo e opressor poder político e econômico, pois havia sempre, a acompanhar toda nobreza monárquica, grande séquito de bajuladores, de parasitas e de aproveitadores das benesses várias propiciadas pela proximidade com os bem-nascidos, cujo "sangue azul" vinha por nascimento. Numerosíssimos sugadores de dinheiro público, que a nova ordem escorraçava das cercanias do poder, ainda que, enquanto classe muitos tenham escapado da guilhotina, seja porque não eram tidos como poderosos como aqueles a quem bajulavam, seja porque se esconderam, como ratos que sempre foram.
O que foi feito desses outrora privilegiadísimos parasitas?
Que força política poderia canalizar, dar conta de tal ressentimento contra a ordem imposta à força por Bonaparte?
Nas muitas guerras do sėculo XIX interesses dessa ordem se debateram. Pra Karl Marx, o capitalismo "trazia as sementes de sua própria destruição" (como toda etapa histórica), e ele previa que uma sociedade capitalista avançada chegaria um dia a tal exacerbação de contradições internas, da qual decorreria a libertação da classe trabalhadora e o fim do mundo burguês.
Como é sabido, essa profecia jamais se realizou em parte alguma deste planeta.
A "revolução russa" de 1917 levou ao poder os bolcheviques que se auto-proclamavam "marxistas". Exterminaram a nobreza russa, e alegando fazê-lo em nome da "classe operária, a derradeira força portadora da mais igualitária e justa das formas de organização social e econômica". Palavras ditas por Marx.
Todavia, sequer existia uma classe operária russa em 1917. Aquela tão extensa nação era quase só agrícola, feudal.
QUAIS INTERESSES DE CLASSE ESTARIAM POR TRÁS DA SUBLEVAÇÃO RUSSA DE OUTUBRO DE 1917?
Não eram burgueses, pois logo se declararam inimigos de toda a burguesia mundial. Usavam palavras de ordem tiradas dos marxistas, tendo mesmo se apropriado do termo "comunismo".
Não eram representantes dos camponeses, tampouco.
Nas décadas que se seguiram, impuseram a vastas regiões da Europa e da Ásia um totalitarismo sanguinário, policial, e assentando nos círculos próximos aos centros de poder nacional crescentes contingentes de parasitas, bajuladores, vampiros a sugar a massa trabalhadora sempre excluída do acesso às benesses dos "partidos comunistas".
Desde a tomada do poder em Moscou proclamaram seu ódio à burguesia internacional.
Não é difícil ver que por trás da imensa farsa bolchevique, nada era sincero exceto um golpe brotado do desespero, por antecipação, um ataque preventivo contra a aniquilação inevitável por um inimigo mais forte que se aproximava. Um "vingança" preventiva levada a cabo pelos mesmos parasitas bajuladores que "lambiam os sapatos" da nobreza, e tinham sido humilhados pelos ideais da Revolução Francesa. Ataque fraudulento que usou palavras de ordem roubadas de Marx, mas foi conduzido por interesses de uma classe de parasitas, não de trabalhadores, tampouco de aristocratas, mas que sentia a necessidade urgente de antecipar-se à burguesia internacional, e destruír em sua raiz essa portadora de uma Revolução, esta sim, profunda que se aproximava também da Rússia, e que havia humilhado por todo o resto da Europa gente como eles.
Se você, Ieitor, ainda questiona a verossimilhança dessa interpretação aqui exposta, sugiro que se detenha por um momento a comparar o tipo de vida que levaram, e levam ainda, os burocratas dos "partidos comunistas" quando estiveram, ou onde ali onde ainda estão, com aqueles da nobreza francesa de antes de 1789: Altos padrões de vida, ineficiência crônica do Estado que comandam, além de infindáveis e redundantes alegações ideológicas quando se lhes apontam esses fatos óbvios! Importa se baseadas em doutrinação religiosa clássica (na França do século XVIII, ou na baixa crendice da doutrinação "materialista dialética"? Para justificar-se, e a dizer que se baseiam em Karl Marx, as "revoluções de inspiração bolchevique" mentiram, aviltaram, destruíram as esperanças dos "proletários de todas as nações".
Se você, Ieitor, ainda questiona a verossimilhança dessa interpretação aqui exposta, sugiro que se detenha por um momento a comparar o tipo de vida que levaram, e levam ainda, os burocratas dos "partidos comunistas" quando estiveram, ou onde ali onde ainda estão, com aqueles da nobreza francesa de antes de 1789: Altos padrões de vida, ineficiência crônica do Estado que comandam, além de infindáveis e redundantes alegações ideológicas quando se lhes apontam esses fatos óbvios! Importa se baseadas em doutrinação religiosa clássica (na França do século XVIII, ou na baixa crendice da doutrinação "materialista dialética"? Para justificar-se, e a dizer que se baseiam em Karl Marx, as "revoluções de inspiração bolchevique" mentiram, aviltaram, destruíram as esperanças dos "proletários de todas as nações".
No comments:
Post a Comment
The author looks forward to reading your comments!
O autor aguarda seus valiosos comentários, leitor.