PERGUNTA dirigida por mim ao Copilot da Microsoft:
Tenho observado, pelos mapas de qualidade do ar, que a poluição por Ozónio com frequência atinge níveis tóxicos sobre toda a imensa área sobre o eixo São Paulo- Santos, o que certamente se pode explicar pelos veículos com motores a combustão, pela atividade industrial, etc. Não compreendo, porém, o fato de que uma gigantesca área oceânica adjacente a nossa linha litorânea também mostra com muita frequência níveis comparáveis ao do eixo São Paulo- Santos. O que sabe a respeito?
RESPOSTA:
A poluição por ozônio sobre áreas oceânicas próximas ao litoral de São Paulo pode ser explicada pela dispersão atmosférica de precursores químicos emitidos em terra, que reagem e formam ozônio mesmo longe da fonte original.
O ozônio troposférico (o que afeta a saúde humana) não é emitido diretamente, mas formado por reações fotoquímicas entre óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (COVs), que são liberados por veículos, indústrias e queimadas. Esses poluentes podem ser transportados por correntes atmosféricas por dezenas ou até centenas de quilômetros, inclusive sobre o oceano.
Aqui estão os principais fatores que explicam esse fenômeno:
🌬️ Transporte atmosférico de poluentes
• Correntes de ar costeiras levam os precursores do ozônio emitidos na região metropolitana de São Paulo e no polo industrial de Cubatão para o oceano.
• A brisa marítima diurna empurra o ar poluído para o mar, onde ocorre a formação secundária de ozônio.
☀️ Formação fotoquímica sobre o oceano
• Mesmo longe das fontes, os precursores reagem sob forte radiação solar, comum na região litorânea, formando ozônio.
• O oceano não absorve ozônio como a vegetação terrestre, permitindo que ele se acumule na camada inferior da atmosfera.
🏭 Influência da atividade humana
• A intensa atividade industrial e urbana no eixo São Paulo-Santos gera grandes volumes de NOx e COVs.
• Estudos indicam que a pluma de poluição de Cubatão pode se estender por mais de 100 km, atingindo áreas oceânicas adjacentes.
🌊 Ausência de barreiras naturais
• Sobre o oceano, não há obstáculos físicos (como montanhas ou vegetação) que limitem a dispersão ou promovam a deposição dos poluentes.
• Isso permite que o ozônio se mantenha em níveis elevados por mais tempo.
Esse fenômeno é bem documentado em estudos de modelagem atmosférica e monitoramento da CETESB, que mostram que a poluição gerada em terra pode impactar significativamente áreas oceânicas próximas. Embora o foco das pesquisas seja geralmente sobre áreas urbanas, há crescente atenção sobre os efeitos da poluição atmosférica sobre o mar, inclusive em relação à saúde marinha e à qualidade do ar em embarcações e comunidades costeiras.

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