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December 24, 2020

ATENÇÃO: #Japão dá Ultimato ao #Brasil!

 
Tokyo. O governo japonês orientou todas os seus representantes diplomáticos, seja em nosso território, seja junto às Nações Unidas (ONU) ou demais instâncias pertinentes, a exigir medidas imediatas visando ao banimento de registros de memória popular de todo tipo, associadas à adoção de programas de reeducação corretiva  de certa referência "jocosa, estigmatizante, polticamente incorreta e instigadora de humilhantes episódios de bullying" contra a etnia mongólica, a que pertencem cerca de 90% de sua população. A ofensa racial estaria em certa peça folclórica, sabidamente cantada entre nós há dezenas de gerações. Portanto, a iniciativa oriental contundente se alinharia, com o que tem sido chamado de ideário "politicamente correto".
Em manifesto redigido pelo senhor Ministro da Cultura, com poderes outorgados por seu Primeiro Ministro e Chanceler Yoshihide Suga, frisa-se a grande importância das relações comerciais e culturais de sua nação com o Brasil, bem como a presença de numerosa comunidade nipônica, de etnia amarela, há mais de um século em nosso no território.
Nossa equipe de jornalismo procurou o consulado do Japão no Rio de Janeiro em busca de um esclarecimento para tão obscuro atrito diplomático, que imaginávamos dever-se a alguma dificuldade de tradução, dada a enorme distância histórica e geográfica entre os idiomas neolatinos e os de raiz asiática.
De início, questionados sobre qual seria a tal cantiga     folclórica ofensiva, os diplomatas daquela representação esquivaram-se a responder, bem como a dar-nos qualquer pista. Em seguida, em face de nossa insistência, o senhor cônsul Naruto Nakama, natural da simpática ilha de Okinawa, alegou serem os versos, supostamente "inocentes, infantis", conhecidíssimos, acrescentando que bastaria pensar nas cantigas de roda mais populares, para percebermos numa delas a origem da justificada indignação oriental com "exemplo tão chulo de racismo".
Sua dica de nada serviu, pois de nenhuma de nossas lembranças, tampouco de pesquisas no google, nos veio idéia que ajudasse a desvendar a tão enigmática gafe cultural folclórica. Note-se que a essa altura os assessores linguistas ali presentes já nos haviam assegurado não ter fundamento algum a hipótese de erro de tradução.
Aquela entrevista com o senhor cônsul beirava a um impasse insolúvel quando inesperadamente entrou no escritório consular a senhora Consuelo Tenaglia Nakama, a esposa baiana do senhor cônsul, uma mulata escultural 'de fechar o comércio' como diz nosso povo diante de mulheres excepcionalmente belas e atraentes. Ao perceber constrangimento em nossos olhares, rompendo com o protocolo e dirigindo-se a todos, perguntou perplexa e provocativa:
-- O que se passa aqui? Algum ultimato japonês ao Brasil, com ameaça de ataque ao Rio de Janeiro, à la Pearl Harbor? Diante de tantos olhares estranhos entre os senhores, sinto-me à vontade até mesmo para fazer brincadeiras absurdas, talvez até de gosto duvidoso...
E lançou-nos um olhar intensamente inquisidor, como a exigir explicações urgentes. Este jornalista esboçava já alguma tentativa de resposta, quando o senhor cônsul chamou-a pra perto de si a fim de dizer-lhe algo ao ouvido.
Ainda enquanto o ouvia, a senhora Consuelo Tenaglia pôs-se a gargalhar estrepitosamente! E gargalhava de dar inveja, ao lado de seu marido, que se esforçava ao máximo para conter, ou ocultar, seu próprio riso. Em vão, pois resultava impossível que todos os presentes já não o notassem.
Até que, por fim, se esclareceu todo o imbroglio diplomático, pois a lindíssima mulher italo-brasileira baiana, casada há 3 aos com o famoso diplomata nipônico se pôs a cantarolar:
"Meu pintinho amarelinho
 Cabe aqui na minha mão,
 Quando quer comer bichinhas, 
 Com seu biquinho ele cisca o chão"
Nunca rimos tanto!

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