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December 15, 2018

NARCISO E A FILOSOFIA

Filosofar é uma atividade que se impõe a Narciso por sua necessidade de contrapor-se à fonte de todas as suas frustrações possíveis, isto é, ao mundo. Este irrompe sem sua consciência como um fluxo contínuo de dados sensoriais, a evocar-lhe as seguintes questões ontológicas fundamentais:
a) O que é isso que está aí diante de mim? [o mundo  capturado como sequência de dados empíricos];
b) De quê é feito isso que está aí? Qual sua essência, sua substância?
c) O que é ser?
Tal fluxo de dados sensoriais parece chegar à consciência de Narciso já sob uma ordem espaço-temporal, o que nos leva a pensar em conduzir uma investigação em torno da gênese das noções de espaço e tempo, sempre partindo desse mesmo prisma de análise genealógica pulsional.
Por outro lado, o que é dito nos artigos a), b), c) acima, pode ser interpretado como manifestação do "espanto diante do mundo", tomado como a raiz de toda filosofia para tantos pensadores, desde pelo menos os tempos pré-socráticos.

A DANAÇÃO DE NARCISO
O belíssimo jovem do mito morre de inanição, mas o que habita o âmago de nossas mentes tem um destino bem diverso: embora nunca desapareça enquanto duram nossas vidas, Narciso está sujeito a uma fraqueza particular, a saber, o desejo sexual, sua danação, que está destinado a dominá-lo e expulsá-lo de seu "Paraíso" particular, interrompendo seu estado de "Nirvana".


NOTA: Aproveitamos pra contar a vocês, leitores, que, no livro "O Sobrevoo da Coruja de Minerva", Narciso (o do mito, claro!) é um personagem, aparecendo explicitamente em dois episódios.

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