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June 9, 2015

POLÍTICA ECONÔMICA: QUERER, PODER OU MENTIR?


Em política econômica, nada pode ser pensado sem levar em conta o tempo de sua ação, de sua eficácia. É impositivo diferenciar seus efeitos no curto, no médio e no longo prazos.
Existem alternativas que agirão já! Mas jamais se pode esquecer, o que produzirão no amanhã, no depois de amanhã, no futuro próximo e também no distante.
Quem pretende atuar em benefício da população mais carente, pra usar o mote de tantos que se põem a acusar a adoção de medidas recessivas, por exemplo, tem que tomar posição diante dessa evidência tão gritante!
Os recursos de uma economia, ou de uma sociedade, ou nação, serão sempre finitos, mesmo que um dia o mundo deixe de ser tão injusto! Sim, SEMPRE serão finitos! Nenhuma utopia, por menos honesta que seja, pode alardear que será possível escapar desse fato algum dia!
Mesmo que um "comunismo" verdadeiro algum dia venha a existir, a quantidade de comida disponível para distribuir por TODA a população jamais será infinita. Ainda que a abundância venha a ser a regra, isso não significará riqueza inesgotável. Nunca! Pois como qualquer ser humano sempre deseja mais do que pode conseguir, os recursos disponíveis, sejam quais forem, jamais darão conta de um desejar infinito.

EXEMPLO ATUAL: Se um país dispuser de todo o alimento que seu povo pode consumir por um ano, e não mais que isso, por exemplo, pode dar-se ao luxo de liberá-lo para ser 100% consumido neste ano presente?
Jamais! Nada sobraria para daqui a doze meses, e todos passariam fome depois disso. Tem-se que investir parte para semear, reproduzir o gado sem abatê-lo, fazer estoques de segurança, etc.
​Fazer planejamento econômico é distribuir recursos no tempo, de modo que nunca se esgotem. É absolutamente necessário calcular quanto pode ser consumido, investido, ou mesmo desperdiçado,​ ao longo dos meses, dos anos, das décadas, etc. Sempre tendo em mente garantir que esses recursos não terminem abruptamente!
Qualquer política econômica tem que partir dessa verdade inevitável.
Houve um tempo em que políticos mandavam imprimir dinheiro, sempre que precisavam lidar com orçamento restrito. Se  o governo arrecadasse 1 bilhão/ano, para gastar 2 bilhões nesse mesmo ano, punha a casa da moeda a imprimir mais rápido. As pessoas simples que, via-de-regra, não entendem os mecanismos monetários, achavam isso natural e muito mais "justo" do que aumentar impostos ou restringir gastos de governo.
IMENSA desonestidade estava embutida nessa impressão de mais de papel-moeda, dinheiro!
Como a riqueza da nação, isto é, o conjunto de tudo o que é possível produzir e vender não aumentava, como mais pessoas tinham dinhero pra gastar, TODOS os preços aumentavam.  Pra esse caso em que de 1 bilhão arrecadado em impostos se imprimia o suficiente para ter o dobro, a INFLAÇÃO anual ficaria em torno de 100%. E o povo, com a mesma quantidade de notas ( =valor numérico do dinheiro) nem se dava conta desse conto-do-vigário, ENGODO PESADO. O que a casa da moeda fez não foi dobrar a riqueza da nação nem de ninguém, foi apenas DESFALCAR todo o seu povo em 50% da riqueza pessoal anterior à impressão de mais notas de moeda! Essa imensa roubalheira oficial decorre da ILUSÃO MONETÁRIA. As pessoas tendem a ver só o número da moeda (valor nominal), pois afinal uma nota de R$ 100,00 continua sendo uma nota de R$ 100,00, e tardam a perceber que foram lesadas, pois o valor de compra (valor real, o único que importa) já se tornou desconhecido. Sim, desconhecido, pois a taxa de inflação só será divulgada a posteriori, e a taxa instantânea permanece sempre um mistério!

Os economistas do primeiro mandato de Dilma pouco se importaram com o que se passaria com a riqueza nacional em 2015. Liberaram os cofres federais de modo totalmente irresponsável, e deu no que deu: jogaram a economia brasileira no buraco atual! Estamos tendo que PAGAR por todos os absurdos da era Dilma-Mantega-Lula, e nem estou mencionando o papel da gigantesca roubalheira na Petrobrás. Esta caberia em outro capítulo. O estouro do orçamento é a maior das encrencas desses tempos.
Deixar de fazer o atual ajuste de contas traria gravíssimas consequências para o povo mais humilde deste país. Se algum político prefere deixar o estouro  geral da economia brasileira acontecer, merece o mais profundo desprezo de todas as pessoas que ainda crêem que nosso povo tem direito a viver melhor!
Pra tentar melhorar a justiça social é preciso muito mais do que boa vontade. É preciso estudar muitíssimo o concreto da vida, e sem esquecer que sempre muda. É  preciso ensinar economia e finanças às pessoas comuns, não apenas mudar a maneira de MENTIR pra elas.





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