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November 23, 2021

Ode ao Amor Que Já Acabou, Morreu


Um grande amor, mesmo morto e acabado,
Por ser amor, jamais morre!
Prefere o eterno paradoxo,
Dado nunca aceitar rédeas da lógica,
A quem ignora por a nada obedecer.
Desprezando razão e cálculos,
A gargalhar alto proclama:
"Racional é a Física, coitada,
Amante fiel da gélida Matemática".
Mesmo o ódio, se brota no coração de quem amou,
Não se confunde com o morto amor.
Tampouco vira fantasma ou espírito errante ressentido.
Nada disso!
Já sem vida como uma pedra,
Prossegue o amor ao longo da eternidade,
Ainda que nada dele reste.
Humanos, somos seres por tudo ilusórios,
Pelo que sentimos, pelo que imaginamos ser,
Por nossa visão de mundo e do universo,
[Ou dos mundos e do multiverso,
Como reza hoje a metafísica dos físicos].
Todo tipo de saber não passa de pretensioso devaneio!
Será que ao morrer só se retira o amor desta placa de Petri,
Deste divino truque ilusionista, chamado espaço-tempo,
Mero palco onde nos toca encenar e nutrir o roteiro pré-pronto da vida?
Seria quântico o amor?
Migrando pra Universo paralelo ao morrer?
Ou ficará como aquele pobre zumbi, o gato de Schrödinger?
Será que emaranha nossos corações feito aquelas partículas
Que, se um dia formaram pares,
Interagem sempre como se o espaço não existisse,
Mesmo quando separadas por muitos anos-luz?
Einstein julgava o emaranhamento quântico,
Uma hipótese sem pé nem cabeça!
Com nenhuma modéstia, digo:
Faltou-lhe conceber os elétrons como se fossem corações amantes!
Quem ama sabe bem da confusão entre o ser profundo e o não-estar.
Pra Nietzsche, todos os amores mortos retornarão,
A nós só restando revivê-los em repetição idêntica,
Ainda infinitas vezes pela Eternidade,
Pois tudo na vida volta a acontecer,
Ciclicamente desde o infinito passado.
Deus permita que isso não passe de piada do bigodudo.
Odeio meus ex-amores,
Que me odeiam de modo simétrico!

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