Carta ao jornal VALOR ECONÔMICO sobre artigo de maio 2014, resenha de livro que faz a apologia de um ali descrito "modo francês de educar".
CuidadO, MÃES, PAIS E EDUCADORES os tão propalados "limites" devem ser ensinados, SIM, mas com AMOR!
AQUI ABAIXO:
PREZADA NOEMI JAFFE, comento aqui sua resenha "UM GUIA SOBRE COMO DIZER NÃO', publicada no VALOR ECONÔMICO desta sexta, 30/5/2014.
Seu artigo no Valor, sobre as crianças francesas põe os pingos nos 'i's! Qual seja, põe em evidência o verdadeiro pomo-da-discórdia: nenhum educador poderia jamais dizer que não se deve dizer NÃO às crianças, isto seria uma desmesurada sandice.
O mal-entendido todo em torno da questão fica muito claro por suas palavras: você demonstra crer que só haja duas alterativas, quais sejam:
1. Dizer 'não', dar limites às crianças, isto é, ensinar-lhes os limites, os perigos de suas ações, o que seria privilégio do 'modo francês de educar';
2. Nunca dizer-lhes não, como rezaria a maneira norte-americana de educar.
Entretanto, essa simplificação é totalmente falsa!
A questão relevante é COMO dizer 'não' às crianças, como ensinar-lhes os limites da vida em sociedade, e os limites e os perigos inescapáveis da vida humana.
O que o livro francês, analisado você, propõe não passa da mesmice 'militar' de sempre, que ignora as diferenças entre as crianças, que as faz TER MEDO de seus pais, de sua família, e que se propõe a construir uma sociedade futura com base em indivíduos amedrontados desde o berço!
E que argumento esse apresentado! Seus pais precisam ter uma vida própria, produtiva e prazerosa.
Faz lembrar a coisificação inexorável de que fala Marx.
Sim, também faz lembrar o hedonismo narcisista destes tristes tempos! Tão evidente no tema central de "Anti-Cristo" de Lars von Trier.
Ora fodam-se as gerações vindouras!
Esse pobre hedonismo parental evoca ainda as sandices daquele teórico francês, que fez muita fama e dinheiro, e que alegava que bebês não passam de um 'pedaço de carne'. Que horror!
Se é assim, por que não enviá-los todos para um Gulag qualquer? Havia gigantescas creches de menores afastados de seus genitores nas nações aterrorizadas por Stalin, como é sabido por todos! Verdadeiros Gulags infantis de terror e morte.
Ora, por que julgar que exagero? Pedaços de carne são todos iguais, ficariam ainda mais iguais no maravilhoso mundo do 'homem novo stalinista'.
Esse livro resenhado por você, e tão falado, tem um cheiro nauseabundo de Partido Comunista Francês e de Lacanagens de mau gosto. Pensei que tudo isso já estivesse fora de moda.
Quem ama seus filhos, sabe como dizer-lhes 'não'! E, saiba, eles aprenderão muitíssimo melhor do que se tratados como estorvos gerados por acidente!
CuidadO, MÃES, PAIS E EDUCADORES os tão propalados "limites" devem ser ensinados, SIM, mas com AMOR!
AQUI ABAIXO:
PREZADA NOEMI JAFFE, comento aqui sua resenha "UM GUIA SOBRE COMO DIZER NÃO', publicada no VALOR ECONÔMICO desta sexta, 30/5/2014.
Seu artigo no Valor, sobre as crianças francesas põe os pingos nos 'i's! Qual seja, põe em evidência o verdadeiro pomo-da-discórdia: nenhum educador poderia jamais dizer que não se deve dizer NÃO às crianças, isto seria uma desmesurada sandice.
O mal-entendido todo em torno da questão fica muito claro por suas palavras: você demonstra crer que só haja duas alterativas, quais sejam:
1. Dizer 'não', dar limites às crianças, isto é, ensinar-lhes os limites, os perigos de suas ações, o que seria privilégio do 'modo francês de educar';
2. Nunca dizer-lhes não, como rezaria a maneira norte-americana de educar.
Entretanto, essa simplificação é totalmente falsa!
A questão relevante é COMO dizer 'não' às crianças, como ensinar-lhes os limites da vida em sociedade, e os limites e os perigos inescapáveis da vida humana.
O que o livro francês, analisado você, propõe não passa da mesmice 'militar' de sempre, que ignora as diferenças entre as crianças, que as faz TER MEDO de seus pais, de sua família, e que se propõe a construir uma sociedade futura com base em indivíduos amedrontados desde o berço!
E que argumento esse apresentado! Seus pais precisam ter uma vida própria, produtiva e prazerosa.
Faz lembrar a coisificação inexorável de que fala Marx.
Sim, também faz lembrar o hedonismo narcisista destes tristes tempos! Tão evidente no tema central de "Anti-Cristo" de Lars von Trier.
Ora fodam-se as gerações vindouras!
Esse pobre hedonismo parental evoca ainda as sandices daquele teórico francês, que fez muita fama e dinheiro, e que alegava que bebês não passam de um 'pedaço de carne'. Que horror!
Se é assim, por que não enviá-los todos para um Gulag qualquer? Havia gigantescas creches de menores afastados de seus genitores nas nações aterrorizadas por Stalin, como é sabido por todos! Verdadeiros Gulags infantis de terror e morte.
Ora, por que julgar que exagero? Pedaços de carne são todos iguais, ficariam ainda mais iguais no maravilhoso mundo do 'homem novo stalinista'.
Esse livro resenhado por você, e tão falado, tem um cheiro nauseabundo de Partido Comunista Francês e de Lacanagens de mau gosto. Pensei que tudo isso já estivesse fora de moda.
Quem ama seus filhos, sabe como dizer-lhes 'não'! E, saiba, eles aprenderão muitíssimo melhor do que se tratados como estorvos gerados por acidente!
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